Eu estou escrevendo a minha visão de uma mesa de RPG que eu Mestreei, criei essa história com os jogadores mas ja modifiquei bastante kkkk
gostaria de feedbacks.
Maravilha Italiana
Oklaroma, uma cidade italiana pitoresca situada nas profundezas do interior, exibia um cenário encantador e decadente. Suas ruas estreitas, repletas de casas antigas com fachadas desbotadas, revelavam a essência de uma cidade outrora próspera. Os resquícios da glória estavam cobertos pela sombra do tempo e pela negligência das Elites. O burgo exala uma sensação melancólica, onde o eco das vozes dos moradores se mistura a tiros, gritos e máquinas. Nesse cenário, os letreiros de néon quebrados e os becos mal iluminados criavam um jogo de luz e escuridão, onde a miséria e as oportunidades dançavam nas entrelinhas da sociedade.
Embora não tão rica quanto suas contrapartes metropolitanas, guardava em seus recantos desgastados uma beleza decadente. Foi originalmente concebida nos anos 2030 como um projeto visionário de urbanização na Itália rural. Era um esforço colaborativo entre o governo italiano e grandes megacorporações de tecnologia, como a Militec e a SynCore, que viram na região a oportunidade perfeita para desenvolver uma cidade modelo de tecnologia de ponta. O plano inicial era transformar a cidade em um centro industrial e de inovação tecnológica, destinado a atrair as mentes mais brilhantes e servir de vitrine para a integração perfeita entre tecnologia e vida humana.
No início dos anos 2040, enquanto Oklaroma enfrentava uma crise econômica e social devido à competição desenfreada entre megacorporações como Militec, Arasaka, SynCore, e outras corporações menores. A população lutou e criou a Federação Italiana de Governança Corporativa (FIGC). Inicialmente, a FIGC foi concebida como uma coalizão de várias corporações influentes que buscavam estabilizar a cidade e garantir a continuidade dos negócios em meio ao caos crescente.
A FIGC era composta por líderes das principais empresas de tecnologia, segurança e infraestrutura da cidade, que viam na união uma oportunidade para consolidar poder e criar um ambiente mais controlado e previsível para suas operações. A federação prometia restaurar a ordem, melhorar a infraestrutura e garantir a prosperidade econômica através de investimentos maciços em tecnologia e automação.
A Federação utilizou sua posição para monopolizar setores-chave da economia. Controlando as indústrias de tecnologia, segurança e infraestrutura, garantiu que sua influência permeia todos os aspectos da vida na cidade. Investimentos estratégicos em pesquisa e desenvolvimento permitiram manter a vanguarda tecnológica, criando produtos e serviços indispensáveis para a população.
Até 2050, a Federação tornou-se o símbolo máximo da opressão corporativa. Sua presença onipresente nas ruas, na tecnologia e na vida cotidiana dos cidadãos reforça a sensação de um regime totalitário disfarçado de progresso e inovação. A Federação não apenas controla a cidade, mas também molda a identidade e as aspirações de seus habitantes, criando um ambiente onde a liberdade é suprimida em nome da ordem e da eficiência.
Apesar do domínio implacável, a resistência continua a florescer nas sombras, Grupos de hackers, gangues e dissidentes se unem em busca de liberdade e justiça, desafiando a hegemonia corporativa.
No Silencio da Chuva
Um indivíduo enigmático e solitário com vestes pretas com detalhes em roxo, cabelos loiros desbotados não por idade, talvez por químicos, personificava a essência do mundo cibernético em sua própria existência com olhos implantados com iris na cor roxa. Sua mente fundida a um processador de 7° geração navegava no fluxo de dados do Ciberespaço. Dotado de uma ganância insaciável e uma sede implacável por conhecimento, abraçava o desconhecido como um desafio, que precisava ser superado. Sua personalidade desequilibrada com uma moral questionável, moldada pelo seu passado, criado nas ruas. Sob uma casca de aparente indiferença, carregava consigo uma mistura complexa de intuição afiada, impulsividade e necessidade para encontrar propósito para suas ações duvidosas.
Sozinho a noite sentado no pier deserto da cidade, contemplando as gotas de chuva que caíam suavemente ao seu redor. O som da água do mar colidindo com o concreto ecoava em sua mente, criando uma sinfonia melancólica que servia de trilha sonora ao contemplar o relento da paisagem noturna, mas algo no horizonte despertou seu interesse:
— Hum… um barco de entrega? sem registro, fora do horário habitual.
Disse enquanto conferia os sistemas de entrega do píer :
— Seria uma entrega para a Federação? – Supõe enquanto tenta identificar a empresa dona da carga — Ahar! – Como suspeitava, uma entrega endereçada ao prédio da FIGC.
Depois de dias de investigação até hoje, procurando uma oportunidade, finalmente a vulnerabilidade que buscava. Uma falha de segurança sutil, ocasionada pelo sigilo da carga:
— Se não há registro então ninguém sentirá falta! – fala com malícia…
Era uma oportunidade que fez valer abrir mão da “segurança” dos muros para fazer dinheiro fácil com contrabando de carga no mercado clandestino.
Com um sorriso discreto no rosto, preparou o ataque ao sistema. Linhas de código percorriam as lentes dos seus olhos implantados enquanto ele burlava cada uma das seguranças. Seus dedos dançavam sobre o teclado virtual projetado em seu pulso, como se tivesse orquestrando uma sinfonia:
— Agora é só esperar a mágica acontecer; 3 , 2 , 1… — Um som de confirmação soa.
O barco de entrega começa a desviar seu curso e a ultrapassar os limites do porto, um estrondo forte de metal colidindo ecoa por toda a região, O barco tem seu casco rasgado pelo concreto reforçado atingindo o reservatório de combustível, uma bela explosão ocorre e o barco começa a afundar.
Mergulho Profundo
O impacto estrondoso da colisão entre o barco e o píer e a visível explosão do tanque de combustível alertou os vigias, No meio da confusão uma maleta prateada reforçada e selada cai na água:
— Deve ser esse meu prêmio.
Sem pensar duas vezes, a figura misteriosa causadora de todo esse caos mergulha no mar de águas geladas. Nadando, ele alcançou a maleta submersa e, com esforço, emergiu vitorioso, segurando-a firmemente em suas mãos. No escuro da noite usa uma das funções de seus olhos robóticos, com um piscar de olhos troca seu modo de visão para visão noturna, e começa a procurar uma forma de sair do mar revolto, cada respiração uma batalha, as correntes fortes que o puxavam para o fundo junto com o peso da maleta, ao esticar o braço consegue agarrar firme um degrau da escada localizada na lateral de uma das baias do pier.
Com a maleta em mãos, subiu para terra firme e iniciou uma movimentação ágil e cautelosa para deixar a área. Seu corpo encharcado, as vestes coladas à pele e o frio penetrante da noite acrescentavam um desconforto palpável.
As luzes da cidade iluminavam seu caminho, delineando becos sujos e vielas estreitas, sua mente concentrada em cada sombra, em cada movimento suspeito. Ele estava ciente de que, naquela cidade subjugada pela Federação, qualquer deslize poderia representar sua sentença de morte.
Escondido nas Sombras
Encharcado e tremendo de frio, segue em direção a uma das seções do Muro Colossal que cercava a parte rica de Oklaroma, uma manifestação brutal e imponente do abismo que separava a elite privilegiada da população marginalizada. Com seus 35 metros de altura, a estrutura dominava o horizonte, erguendo-se como um símbolo visível da divisão social e econômica que corroía a cidade. Feito de uma liga metálica avançada, revestida com placas de aço reforçado e coberta por camadas de blindagem eletrônica, o muro não era apenas uma barreira física, mas também política, repleta de vigilância e defesas letais.
A superfície do muro era lisa e fria, sua cor cinzenta desbotada pela poluição e pela chuva ácida constante que assolava as estruturas, dava a ele uma aparência quase monolítica. Ao longo de sua extensão, drones autônomos voavam, sem pausa, patrulhando o perímetro e monitorando qualquer movimento próximo. Torretas automáticas estavam embutidas em pontos estratégicos, prontas para neutralizar qualquer tentativa de aproximação sem autorização.
Na base do muro, a realidade da cidade pobre se tornava mais crua. Barracos improvisados e aglomerados de lixo acumulavam-se ao longo de sua fundação, criando uma paisagem distópica onde a miséria se encostava ao símbolo de riqueza inalcançável. A infraestrutura degradada da Zona Baixa contrastava violentamente com a visão da Zona Alta, que, escondida atrás do muro, ostentava arranha-céus de vidro cintilante e complexos de luxo autossustentáveis.
Ele sabia que atravessá-lo sem ser detectado era vital para sua sobrevivência, afinal cada segundo fora dos muros aumentava o risco de ser abordado por alguma gangue ou ser rastreado pelos donos da maleta.
No entanto, o destino tinha outros planos. Enquanto se aproximava de seu caminho secreto, avistou uma batida policial perto do muro. Um grupo de guardas da Federação estava revistando e intimidando um pequeno grupo de pessoas amontoadas na sombra da colossal barreira. Eram moradores da Zona Baixa, desesperados e famintos, procurando alguma forma de sobreviver.
Soube que aquela era sua oportunidade de criar uma distração para escapar. Ele deslizou pelas sombras, empunhando sua C13, uma pistola semiautomática compacta, feita sob medida para precisão em conflitos urbanos. Suas mãos firmes, movidas mais pela necessidade do que pela compaixão, miraram nos guardas para acertá-los e assim facilitar sua própria fuga.
— Um movimento rápido, e tudo estará resolvido — pensou ele, confiando em sua habilidade.
Com um puxar do gatilho, os tiros cortaram o ar da noite. A silhueta dos guardas é iluminada brevemente pelo clarão do disparo. Mas a realidade nem sempre se alinha com nossas intenções. Apenas um dos guardas foi atingido, caindo ao chão com um gemido seco, enquanto o outro, surpreso, virou-se para buscar o responsável do ataque.
Mas, mesmo assim, foi o suficiente. O grupo de pessoas que os guardas estavam revistando viu a oportunidade. Em um movimento desesperado e sem pensar nas consequências, avançaram sobre o guarda restante como um enxame. Socos, pedras, qualquer coisa que pudessem usar como arma. Movidos pelo ódio, pelo medo e pela fome, caíram sobre ele com uma fúria animalesca.
Observava a cena com uma mistura de frieza e repulsa. Não era empatia que o movia, e sim pragmatismo. Ele sabia que, enquanto os guardas estavam distraídos, ele tinha uma janela de oportunidade para se mover. Mesmo assim, não pôde evitar um comentário:
— Desesperados — murmurou com desdém, observando a massa de corpos lutando contra o guarda solitário. — Bando de animais — completou, com um leve ar de repulsa, enquanto se afastava para o beco escuro, desaparecendo na noite, enquanto o caos estourava nas proximidades.
A passagem secreta era um túnel de manutenção esquecido, um vestígio da velha Oklaroma, antes do domínio total da FIGC. Este túnel era uma antiga via de serviço que conectava o sistema de esgoto e o encanamento subterrâneo da cidade. Escondido sob as camadas de novas construções, permanecia quase intocado, invisível aos olhos da corporação, um caminho perfeito para quem precisava se deslocar entre a Zona Baixa e a Zona Alta sem ser notado.
O acesso ao túnel estava camuflado atrás de um prédio em ruínas na periferia, envolto por plantas invasoras e pilhas de sucata que ninguém se importava. A entrada, uma porta de ferro velha e enferrujada, rangia como um lamento antigo quando a abriu. O interior do túnel era estreito e sufocante, as paredes revestidas de concreto desgastado, com partes onde o reboco havia caído, revelando os canos e cabos antigos que percorriam todo o túnel. O chão era escorregadio, coberto por uma fina camada de lodo e detritos acumulados ao longo dos anos, e as luzes de emergência, que outrora iluminavam o caminho, haviam há muito se apagado.
A única luz presente era a que emanava do implante ocular, que projetava uma fina linha de luz verde para que ele pudesse se orientar no meio das trevas. O ar era úmido e pesado, com o cheiro inconfundível de ferrugem, sujeira e esgoto envelhecido. A cada passo, o som de gotas d'água ecoava nas profundezas, dando uma sensação de claustrofobia. O silêncio do túnel contrastava violentamente com a vida caótica do lado de fora, criando uma atmosfera quase surreal.
O túnel serpenteia por vários metros, até que acaba em uma antiga escada de metal que rangia sob seu peso, levando a uma porta escondida nas profundezas da infraestrutura da cidade. Essa saída secreta conecta diretamente à Zona Alta, e poucos sabiam de sua existência. Uma pequena válvula manual é usada para abrir o acesso final, e ao girá-la, sentiu a pressão do ar mudar. A porta finalmente cedeu, revelando uma falsa realidade.
Ao sair do túnel, foi imediatamente deslumbrado pelas luzes intensas e o som vibrante do centro da cidade. Mesmo sendo uma cidade do interior, Oklaroma, na Zona Alta, era uma visão desorientadora de distopia corporativista. Gigantescas telas de LED cobriam os prédios, bombardeando os pedestres com propagandas de produtos industrializados e mensagens subliminares para o consumo constante. Hologramas flutuavam acima das ruas, oferecendo promoções predatórias de dispositivos cibernéticos, programas de entretenimento e "soluções" para uma vida mais produtiva.
A cacofonia das propagandas visuais e sonoras criava uma poluição quase intoxicante, mas ao mesmo tempo, havia uma estranha beleza no caos. As cores vibrantes das luzes neon e holográficas pintavam o ar com tons de roxo, azul e vermelho, refletindo nas superfícies espelhadas dos prédios e nas ruas molhadas pela chuva ácida. Carros voadores zuniam sobre sua cabeça, e as calçadas estavam abarrotadas de gente com olhos vidrados, conectados a redes neurais que os mantinham presos em suas próprias bolhas de realidade virtual.
Sempre sentia um misto de fascínio e desprezo quando retornava nesse ambiente. Enquanto a Zona Baixa era uma ruína decadente e desesperada, a Zona Alta exalava uma riqueza artificial, uma fachada mantida pela opressão silenciosa das corporações. E ele sabia que, apesar da aparente perfeição tecnológica, a podridão moral se escondia logo abaixo da superfície brilhante.
Através do túnel, não apenas atravessava a cidade, mas também a linha que separava dois mundos: a realidade brutal dos rejeitados e a falsa utopia dos poderosos.
Ao chegar ao seu modesto apartamento, localizado na parte nobre, não podia deixar de sentir um leve desconforto. Ele vivia em meio à elite corporativa, cercado por celebridades, herdeiros de fortunas e os próprios funcionários das corporações que dominavam a cidade. Contudo, apesar de estar fisicamente próximo àqueles que detinham o poder, sua realidade era completamente diferente. Seu apartamento, embora na Zona Alta, refletia a dicotomia de sua vida: uma existência entre o luxo inalcançável e a luta pela sobrevivência.
Seu apartamento era simples e anônimo, uma porta metálica comum entre tantas outras, equipadas com o básico: um leitor óptico para garantir a segurança dos moradores. Ao se posicionar diante do dispositivo, já sabia o que o aguardava. As primeiras tentativas de escanear seu olho falharam, como sempre. Ele suspirou, irritado, enquanto aguardava a resposta negativa do leitor.
— Ahh Kiroshi, pode ser a melhor em implantes ópticos, mas essas porcarias que eles vendem... — murmurou com frustração. Sabia que seus implantes estavam longe dos modelos de última geração que os executivos e estrelas ostentavam. Eram funcionais, sim, mas nada mais do que isso. Infelizmente, no momento era o que ele podia pagar.
Após algumas tentativas frustradas e repletas de pequenos ajustes na posição de seus olhos, a porta finalmente se abriu com um leve clique mecânico. Entrou, sentindo o familiar cheiro de ar reciclado e o silêncio denso de seu lar. O apartamento era funcional ao extremo, mas refletia sua personalidade de maneira sutil.
O espaço era um único cômodo pequeno, com uma sala e cozinha divididas apenas por uma mesa modesta de metal, com cadeiras enferrujadas que mostravam o desgaste do tempo. A cozinha não tinha nada de especial: um fogão compacto, uma geladeira velha e vazia, e uma pia onde pratos se acumulavam, lembrando-o das pequenas responsabilidades que ele negligenciava. O espaço era limpo, mas desprovido de qualquer decoração ou traço de individualidade. Apenas o essencial.
E na esquerda, o banheiro, pequeno e malcuidado, raramente se preocupava em arrumá-lo, e o azulejo descascado e o espelho manchado de ferrugem refletiam a mesma falta de interesse que ele tinha em manter qualquer traço de conforto. Tudo ali servia apenas a um propósito: mantê-lo vivo e minimamente funcional. Ele nunca planejou ficar naquele apartamento por muito tempo; era um ponto de passagem, um esconderijo temporário enquanto navegava pelos submundos digitais da cidade.
Sua relação com o lugar era marcada por indiferença. Para ele, o apartamento não era um lar, mas uma mera base de operações. As paredes frias e sem decoração não tinham memórias, apenas solidão. A única parte do apartamento que chamava sua atenção de verdade era a bancada improvisada no canto da sala, onde seu computador ficava. Equipamentos cibernéticos, peças de hardware e fios que se espalhavam em desordem controlada. Aquele era o verdadeiro centro de sua vida: onde ele vivia, conspirava e se conectava com o mundo digital.
Sempre que chegava ao apartamento, sentia uma ligeira inquietação. Não era o tipo de pessoa que cultivava apego a coisas ou lugares, mas havia uma ironia constante em viver no coração da Zona Alta, onde todos buscavam mais luxo e ostentação, enquanto ele se contentava com o básico.
Para ele, o apartamento era o símbolo de sua limitação atual, um lembrete diário de que ele ainda não havia alcançado tudo o que queria, e de que seu verdadeiro objetivo ainda estava fora de alcance. O espaço frio e sem vida combinava com sua existência, mas ao mesmo tempo, sabia que sua estadia ali era passageira. Cada falha no sistema de segurança, cada ruído nos corredores externos, fazia com que mantivesse a cabeça focada no próximo hack, no próximo plano que o tiraria de uma vez por todas daquele ciclo de sobrevivência.
Enquanto fechava a porta e se dirigia ao computador, se lembrou de algo que seu melhor e único amigo Jorge costuma dizer com um riso sarcástico:
— "Um dia desses, você vai querer um lugar pra chamar de lar. Até lá, isso aqui vai ter que servir, né?"- enquanto seus dedos começavam a teclar, ele pensou: "Talvez. Mas não hoje."
—
fim da parte reescrita
até então eu reescrevi isso, tenho mais escrito porem não está no mesmo escopo que esse
pode criticar fica à vontade, quero acertar a escrita pra ficar tudo num formato agradável.
v 0.0.03
😺HEKIO









